Page 220 - Roberto Cruz
P. 220
SIÊ
às entidades filantrópicas. das que precisa ser resolvido se fosse nomeado ministro
“Alertei-o, inclusive, sobre a de forma diferente. Não sai- da Saúde amanhã, será que
recente decisão do STF. Ele remos do lugar, não avança- conseguiria fazer ou mudar
me ouviu atentamente, mas remos, nem conseguiremos alguma coisa? Respondo que
confirmou que pretende su- resultados diferentes se con- não. A não ser que o sistema
gerir o fim das isenções das tinuarmos a fazer as mesmas burocrático estatal seja al-
parcelas da previdência das coisas que estão sendo feitas terado e se façam coisas efi-
entidades filantrópicas da- há décadas”, pontua. cientes com os R$ 125 bilhões
qui por diante. Caso isso do orçamento da Saúde.” H
aconteça, as entidades terão “Eu sempre me pergunto:
que se socorrer do Poder Ju-
diciário para preservar seu Josenir
direito à imunidade tributá- Teixeira,
ria constitucional.” Advogado
O deputado federal Arthur
Maia foi procurado pela re-
dação da HCM, mas até o
fechamento desta edição
não respondeu aos questio-
namentos sobre isenção pre-
videnciária para entidades
filantrópicas.
Teixeira é categórico ao ava-
liar a gestão do atual governo:
“Ele está cuidando da Saú-
de tanto quanto cuidou o da
Dilma, do Lula, do FHC, do
Collor e todos os anteriores:
de forma protocolar, chocha,
apagando incêndios e deixan-
do de criar políticas que se
firmam no tempo e que não
poderiam ser mudadas ao bel
prazer do governante da vez”.
O advogado acredita que são
necessárias leis severas para
impedir que o governante
eleito descontinue programas
dos governos anteriores, uma
vez que o ideal é ter períodos
de maturação, experimenta-
ção, correção de rumos du-
rante a implantação e cons-
cientização das pessoas.
“A saúde está afundada
num círculo vicioso de déca-
220 healthcaremanagement.com.br | edição 47 | HEALTHCARE Management
às entidades filantrópicas. das que precisa ser resolvido se fosse nomeado ministro
“Alertei-o, inclusive, sobre a de forma diferente. Não sai- da Saúde amanhã, será que
recente decisão do STF. Ele remos do lugar, não avança- conseguiria fazer ou mudar
me ouviu atentamente, mas remos, nem conseguiremos alguma coisa? Respondo que
confirmou que pretende su- resultados diferentes se con- não. A não ser que o sistema
gerir o fim das isenções das tinuarmos a fazer as mesmas burocrático estatal seja al-
parcelas da previdência das coisas que estão sendo feitas terado e se façam coisas efi-
entidades filantrópicas da- há décadas”, pontua. cientes com os R$ 125 bilhões
qui por diante. Caso isso do orçamento da Saúde.” H
aconteça, as entidades terão “Eu sempre me pergunto:
que se socorrer do Poder Ju-
diciário para preservar seu Josenir
direito à imunidade tributá- Teixeira,
ria constitucional.” Advogado
O deputado federal Arthur
Maia foi procurado pela re-
dação da HCM, mas até o
fechamento desta edição
não respondeu aos questio-
namentos sobre isenção pre-
videnciária para entidades
filantrópicas.
Teixeira é categórico ao ava-
liar a gestão do atual governo:
“Ele está cuidando da Saú-
de tanto quanto cuidou o da
Dilma, do Lula, do FHC, do
Collor e todos os anteriores:
de forma protocolar, chocha,
apagando incêndios e deixan-
do de criar políticas que se
firmam no tempo e que não
poderiam ser mudadas ao bel
prazer do governante da vez”.
O advogado acredita que são
necessárias leis severas para
impedir que o governante
eleito descontinue programas
dos governos anteriores, uma
vez que o ideal é ter períodos
de maturação, experimenta-
ção, correção de rumos du-
rante a implantação e cons-
cientização das pessoas.
“A saúde está afundada
num círculo vicioso de déca-
220 healthcaremanagement.com.br | edição 47 | HEALTHCARE Management