Page 201 - Sandra Passos
P. 201
“2017 se apresenta Fato é que alguns negócios repassá-los às operadoras,
como um ano apresentam crescimento em através de programas que
tempo de crise. Para Luiz Ti- buscam aumentar a produti-
favorável ao homecare, zatto, CEO da Unitcare Saú- vidade e, consequentemente,
principalmente de, a expansão do mercado diminuir a despesa dos ser-
para players que de homecare no Brasil está viços prestados. “Resumindo,
atrelado a dificuldade que a melhoramos a nossa perfor-
desenvolveram alta economia nacional vem pas- mance para nos adequarmos
eficiência operacional sado, em que são necessárias à difícil situação de mercado,
e apostaram em uso de soluções eficientes para o em que o aumento dos custos
tecnologias que facilitam controle dos custos. foi inferior aos reajustes con-
a gestão e melhoram a cedidos pelas operadoras”.
qualidade assistencial” Seguindo essa linha de ra-
ciocínio, Tizatto acredita que Custos
Luiz Tizatto, “dessa forma, 2017 se apre- “Fala-se muito sobre os cus-
CEO da Unitcare senta como um ano favorável
ao homecare, principalmente tos na Saúde, porém se faz
para os players que desenvol- muito pouco”, pontua Tizatto
veram alta eficiência opera- sobre os elevados valores do
cional e apostaram em uso setor, que se tornam, muitas
de tecnologias que facilitem a vezes, um grande desafio a ser
gestão e melhorem a qualida- superado pelas instituições.
de assistencial”.
No segmento de homeca-
O CEO afirma que a cri- re, o CEO explica que os cus-
se econômica não reduziu o tos dependem, basicamente,
f luxo de pacientes. Na Uni- das operadoras de saúde. “Se
tcare Saúde, por exemplo, o a operadora vai mal, toda a
faturamento de 2016 foi 30% cadeia abaixo dela vai mal. O
maior que o do ano anterior, que ocorre atualmente é uma
segundo Tizatto. No entan- transferência do problema. A
to, o executivo afirma que, operadora tenta repassar ao
ao mesmo tempo em que a prestador, que tenta repassar
receita sobe, aumentam tam- ao fornecedor e assim conse-
bém os custos operacionais cutivamente”.
da empresa e a dificuldade
de negócios de reajustes con- No ponto de vista de Tizat-
tratuais com as operadoras to, essa é a forma mais fácil
de saúde. de gerir uma empresa, no en-
tanto o modelo já se esgotou.
Para contornar esse cená- “As empresas reclamam mui-
rio, Tizatto revela que a em- to dos ‘parceiros’, mas pouco
presa absorveu grande parte
do aumento de custos sem
201HEALTHCARE Management | edição 47 | healthcaremanagement.com.br
como um ano apresentam crescimento em através de programas que
tempo de crise. Para Luiz Ti- buscam aumentar a produti-
favorável ao homecare, zatto, CEO da Unitcare Saú- vidade e, consequentemente,
principalmente de, a expansão do mercado diminuir a despesa dos ser-
para players que de homecare no Brasil está viços prestados. “Resumindo,
atrelado a dificuldade que a melhoramos a nossa perfor-
desenvolveram alta economia nacional vem pas- mance para nos adequarmos
eficiência operacional sado, em que são necessárias à difícil situação de mercado,
e apostaram em uso de soluções eficientes para o em que o aumento dos custos
tecnologias que facilitam controle dos custos. foi inferior aos reajustes con-
a gestão e melhoram a cedidos pelas operadoras”.
qualidade assistencial” Seguindo essa linha de ra-
ciocínio, Tizatto acredita que Custos
Luiz Tizatto, “dessa forma, 2017 se apre- “Fala-se muito sobre os cus-
CEO da Unitcare senta como um ano favorável
ao homecare, principalmente tos na Saúde, porém se faz
para os players que desenvol- muito pouco”, pontua Tizatto
veram alta eficiência opera- sobre os elevados valores do
cional e apostaram em uso setor, que se tornam, muitas
de tecnologias que facilitem a vezes, um grande desafio a ser
gestão e melhorem a qualida- superado pelas instituições.
de assistencial”.
No segmento de homeca-
O CEO afirma que a cri- re, o CEO explica que os cus-
se econômica não reduziu o tos dependem, basicamente,
f luxo de pacientes. Na Uni- das operadoras de saúde. “Se
tcare Saúde, por exemplo, o a operadora vai mal, toda a
faturamento de 2016 foi 30% cadeia abaixo dela vai mal. O
maior que o do ano anterior, que ocorre atualmente é uma
segundo Tizatto. No entan- transferência do problema. A
to, o executivo afirma que, operadora tenta repassar ao
ao mesmo tempo em que a prestador, que tenta repassar
receita sobe, aumentam tam- ao fornecedor e assim conse-
bém os custos operacionais cutivamente”.
da empresa e a dificuldade
de negócios de reajustes con- No ponto de vista de Tizat-
tratuais com as operadoras to, essa é a forma mais fácil
de saúde. de gerir uma empresa, no en-
tanto o modelo já se esgotou.
Para contornar esse cená- “As empresas reclamam mui-
rio, Tizatto revela que a em- to dos ‘parceiros’, mas pouco
presa absorveu grande parte
do aumento de custos sem
201HEALTHCARE Management | edição 47 | healthcaremanagement.com.br
