Page 75 - Saúde se faz com Amor
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umindo um papel cada vez
mais estratégico nas instituições de
saúde, a engenharia clínica vem
ganhando espaço por sua atuação em
processos de segurança do paciente e
acreditações hospitalares
OOs equipamentos médicos representam, hoje, cerca de 50% do
custo total dos investimentos nas instituições, fazendo com que o
engenheiro clínico tenha um papel fundamental para otimizar esses
custos e elevar a produtividade do parque tecnológico utilizado.
Além disso, programas de acreditação hospitalar, como Joint
Commission International, ONA e Acreditação Canadense,
por exemplo, vêm exigindo altos padrões de segurança e quali-
dade para a gestão do parque de equipamentos médicos. “A As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já estabeleceu,
inclusive, a NBR 15.943, que define diretrizes do programa de
gerenciamento de equipamentos médicos a ser executado por
um engenheiro com especialização comprovada na área. O en-
genheiro clínico é o profissional habilitado para gerir de forma
adequada e dentro das normas vigentes o parque tecnológico
da unidade de saúde”, explica o diretor da Orbis Engenharia
Clínica, Ricardo Alcoforado Maranhão Sá.
O executivo acrescenta que, nos últimos anos, a procura pelo
engenheiro clínico e pela implantação de um setor de engenha-
ria clínica nos hospitais vem crescendo e sendo cada vez mais
reconhecida. “A busca pela qualidade nos serviços de saúde e os
processos de acreditação hospitalar são considerados alguns dos
responsáveis pela conscientização do segmento sobre os benefí-
cios da engenharia clínica na área médica.”
Há ainda que se considerar o aspecto regulatório. Em 2010,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a
RDC 02, que aborda o gerenciamento de tecnologias em saúde
em estabelecimentos hospitalares e determina a presença obri-
gatória de um responsável técnico pela gestão de equipamentos
médicos. O Conselho Regional de Engenharia (CREA) também
vem desempenhando um papel importante na fiscalização para
assegurar a participação do engenheiro no gerenciamento dos
75HEALTHCARE Management | edição 49 | healthcaremanagement.com.br
mais estratégico nas instituições de
saúde, a engenharia clínica vem
ganhando espaço por sua atuação em
processos de segurança do paciente e
acreditações hospitalares
OOs equipamentos médicos representam, hoje, cerca de 50% do
custo total dos investimentos nas instituições, fazendo com que o
engenheiro clínico tenha um papel fundamental para otimizar esses
custos e elevar a produtividade do parque tecnológico utilizado.
Além disso, programas de acreditação hospitalar, como Joint
Commission International, ONA e Acreditação Canadense,
por exemplo, vêm exigindo altos padrões de segurança e quali-
dade para a gestão do parque de equipamentos médicos. “A As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já estabeleceu,
inclusive, a NBR 15.943, que define diretrizes do programa de
gerenciamento de equipamentos médicos a ser executado por
um engenheiro com especialização comprovada na área. O en-
genheiro clínico é o profissional habilitado para gerir de forma
adequada e dentro das normas vigentes o parque tecnológico
da unidade de saúde”, explica o diretor da Orbis Engenharia
Clínica, Ricardo Alcoforado Maranhão Sá.
O executivo acrescenta que, nos últimos anos, a procura pelo
engenheiro clínico e pela implantação de um setor de engenha-
ria clínica nos hospitais vem crescendo e sendo cada vez mais
reconhecida. “A busca pela qualidade nos serviços de saúde e os
processos de acreditação hospitalar são considerados alguns dos
responsáveis pela conscientização do segmento sobre os benefí-
cios da engenharia clínica na área médica.”
Há ainda que se considerar o aspecto regulatório. Em 2010,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a
RDC 02, que aborda o gerenciamento de tecnologias em saúde
em estabelecimentos hospitalares e determina a presença obri-
gatória de um responsável técnico pela gestão de equipamentos
médicos. O Conselho Regional de Engenharia (CREA) também
vem desempenhando um papel importante na fiscalização para
assegurar a participação do engenheiro no gerenciamento dos
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