Page 147 - Healthcare Management - Edição 53
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ocasião da auditoria, o hospital, man-
tido pela Fundação São Francisco Xavier
(FSFX), demonstrou pleno uso do Pron-
tuário Eletrônico do Paciente (PEP) por
todos os setores, dispensando o uso de
papel. As áreas são integradas para com-
partilhar informações clínicas, relatórios
e indicadores clínico-assistenciais e dis-
poníveis na Emergência, Internação, UTI,
Ambulatório e Centro Cirúrgico.
“Os auditores avaliaram também todo o
circuito fechado de medicamentos, siste-
mas de apoio à decisão clínica e a utiliza-
ção completa do PACS (imagens médicas)
para a eliminação de filmes, digitalização
de documentos e a existência de um plano
de continuidade em caso de indisponibi-
lidade do sistema, colocando a instituição
em uma categoria de padrão mundial”,
explica a superintendente de gestão da
FSFX, Adriana Leite Chaves Quintela.
Sobre a certificação estágio. Um hospital estágio 0 não possui LUÍS MÁRCIO
HIMSS nenhum tipo de sistema ou tecnologia que ARAÚJO RAMOS
dê apoio à assistência ao paciente, enquan-
A HIMSS é uma associação internacional to uma instituição estágio 7 é um hospital diretor executivo
cujo objetivo principal é estimular o uso da digital, com intenso e amplo uso de tecno- da FSFX
Tecnologia da Informação (TI) para me- logias que dão suporte à assistência clínica
lhoria dos serviços do setor da Saúde, ge- e ao cuidado do paciente.
rando mais segurança na assistência.
Investimento constante
Para os hospitais, a entidade criou um
modelo para avaliar a adoção do Prontuá- Com o objetivo de articular e fomentar
rio Eletrônico do Paciente (PEP) e a forma de sistêmica o processo de aplicação de no-
como os profissionais utilizam esse módulo vas tecnologias e processos, a FSFX criou a
nos sistemas de gestão hospitalar. A primei- Superintendência de Estratégia e Inovação.
ra versão desse modelo (cuja sigla traduzida Essa superintendência irá acelerar alguns
em inglês é EMRAM) foi desenvolvida em projetos já em curso na instituição e em-
2005 e desde então tem servido como refe- preender novos, utilizando Inteligência Ar-
rência para os hospitais em todo o mundo. tificial, Aprendizagem de Máquina, dentre
Funciona como uma acreditação hospita- outras ferramentas tecnológicas. “Temos
lar, já que define requisitos mínimos que como eixo a melhoria qualidade assisten-
um hospital deve atender, como o prontu- cial. A criação do novo setor reafirma o
ário eletrônico e o ciclo de medicamentos. compromisso da instituição com o investi-
mento constante na segurança do paciente
O modelo preconiza a adoção progressi- e dos profissionais de saúde, a eficiência
va de algumas tecnologias que suportam o operacional e nos processos administra-
processo assistencial, definindo 8 estágios tivos”, explica o novo superintendente da
evolutivos, do 0 ao 7, e com requisitos es- FSFX, Josiano Gomes Chaves.
pecíficos que os hospitais devem atender
para conquistar a classificação de cada
147HEALTHCARE Management | edição 53 | healthcaremanagement.com.br
tido pela Fundação São Francisco Xavier
(FSFX), demonstrou pleno uso do Pron-
tuário Eletrônico do Paciente (PEP) por
todos os setores, dispensando o uso de
papel. As áreas são integradas para com-
partilhar informações clínicas, relatórios
e indicadores clínico-assistenciais e dis-
poníveis na Emergência, Internação, UTI,
Ambulatório e Centro Cirúrgico.
“Os auditores avaliaram também todo o
circuito fechado de medicamentos, siste-
mas de apoio à decisão clínica e a utiliza-
ção completa do PACS (imagens médicas)
para a eliminação de filmes, digitalização
de documentos e a existência de um plano
de continuidade em caso de indisponibi-
lidade do sistema, colocando a instituição
em uma categoria de padrão mundial”,
explica a superintendente de gestão da
FSFX, Adriana Leite Chaves Quintela.
Sobre a certificação estágio. Um hospital estágio 0 não possui LUÍS MÁRCIO
HIMSS nenhum tipo de sistema ou tecnologia que ARAÚJO RAMOS
dê apoio à assistência ao paciente, enquan-
A HIMSS é uma associação internacional to uma instituição estágio 7 é um hospital diretor executivo
cujo objetivo principal é estimular o uso da digital, com intenso e amplo uso de tecno- da FSFX
Tecnologia da Informação (TI) para me- logias que dão suporte à assistência clínica
lhoria dos serviços do setor da Saúde, ge- e ao cuidado do paciente.
rando mais segurança na assistência.
Investimento constante
Para os hospitais, a entidade criou um
modelo para avaliar a adoção do Prontuá- Com o objetivo de articular e fomentar
rio Eletrônico do Paciente (PEP) e a forma de sistêmica o processo de aplicação de no-
como os profissionais utilizam esse módulo vas tecnologias e processos, a FSFX criou a
nos sistemas de gestão hospitalar. A primei- Superintendência de Estratégia e Inovação.
ra versão desse modelo (cuja sigla traduzida Essa superintendência irá acelerar alguns
em inglês é EMRAM) foi desenvolvida em projetos já em curso na instituição e em-
2005 e desde então tem servido como refe- preender novos, utilizando Inteligência Ar-
rência para os hospitais em todo o mundo. tificial, Aprendizagem de Máquina, dentre
Funciona como uma acreditação hospita- outras ferramentas tecnológicas. “Temos
lar, já que define requisitos mínimos que como eixo a melhoria qualidade assisten-
um hospital deve atender, como o prontu- cial. A criação do novo setor reafirma o
ário eletrônico e o ciclo de medicamentos. compromisso da instituição com o investi-
mento constante na segurança do paciente
O modelo preconiza a adoção progressi- e dos profissionais de saúde, a eficiência
va de algumas tecnologias que suportam o operacional e nos processos administra-
processo assistencial, definindo 8 estágios tivos”, explica o novo superintendente da
evolutivos, do 0 ao 7, e com requisitos es- FSFX, Josiano Gomes Chaves.
pecíficos que os hospitais devem atender
para conquistar a classificação de cada
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