Page 189 - Roberto Cruz
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ersos clientes neste senti- Raquel
do, inclusive firmamos uma Marimon,
parceria com o DRG – Brasil
no sentido de auxiliar seus diretora
clientes na implantação bem- presidente
-sucedida e monitoramento da Strategy
das despesas assistenciais.”
Transparência para todos os lados
Raquel considera que as ope-
radoras de planos de Saúde não Segundo a diretora presi- modelo de relacionamento,
estão tendo iniciativas para este dente da Strategy, a transpa- sem medo de ser transparen-
atual momento. “Não se experi- rência com o consumidor está te e pontuar os limites verda-
menta, há mais de 15 anos, a re- sendo imposta pelo agente deiros para uma negociação
dução de beneficiários e muitos regulador e, desta forma, im- de sucesso.”
dos executivos atuais não chega- posta a todos. São exigências
ram a vivenciar esta realidade. como o PIN-SS, simulador O segmento de operadoras
Eles não sabem como reagir. Na de fator moderador; rede por tem uma relação tão danosa
verdade, a redução do número plano disponível na internet; com a rede de atendimento
de beneficiários é apenas uma entre outras ferramentas. assistencial, conforme acredi-
faceta do problema”, afirma. ta Raquel, que elas têm optado
Quanto à relação com o por verticalizar “a qualquer
Ainda que o setor tenha pas- prestador de atenção à saúde, custo”, só para se “livrar do
sado por diversas transforma- Raquel considera a relação prestador”. “Não há susten-
ções (o prestador que passou a tensa e conflituosa. “Não há tabilidade nesta linha de ra-
cobrar mais e com mais eficiên- confiança entre as partes que ciocínio, pois o movimento
cia no processo; a classe médica tem regido o segmento. Par- inverso também é possível,
que reivindicou uma remune- ticipamos de negociações e de o prestador tornar-se uma
ração mais justa e obteve su- orientamos nossos clientes operadora, considerando as
cesso; os serviços auxiliares de a abrir o jogo, se não houver baixas barreiras de entrada
terapias, como fonoaudiologia, parceria, todo mundo morre existentes no segmento, e tem
psicoterapia, dentre outros, que junto. Temos que redefinir o sido adotado por alguns.”
passaram a ser cobertos; a cada
dois anos a lista de procedimen-
tos cobertos, o rol, aumenta)
muitas operadoras ainda não
souberam se posicionar diante
deste novo contexto.

“Muitas levam oito meses
para avaliar se devem reduzir
a estrutura administrativa ou
não, enquanto sua carteira de
clientes reduziu de 5% a 8%.
Volto a afirmar o que falei no 6º
Seminário Unidas: falta gestão.
Há falta de estrutura nos pro-
cessos, de transparência com o
comprador e com o prestador”,
ressalta a diretora.

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