Page 190 - Roberto Cruz
P. 190
deres e Práticas

Participação ativa

Presente em todos os even- das para cada aspecto avaliado o arrendamento majoritário
tos e debates promovidos pela do projeto. Assim, damos uma em determinada entidade hos-
ANS, a Strategy busca também visão mais ampla do contex- pitalar que oferecia mais capa-
participar ativamente na cons- to, indo além dos motivadores cidade tecnológica de atendi-
trução das normativas nas ins- econômicos e atribuindo uma mentos de alta complexidade,
tâncias em que há consulta ou matriz decisória em que cada bem como a quantidade de lei-
audiência pública. “Desenvol- aspecto tem seu devido valor.” tos em pediatria e leitos de te-
vemos estudos técnicos espe- rapia intensiva (CTI), algo que
cíficos sobre temas de interesse Sobre os trabalhos já desen- inicialmente não havia sido
do segmento, como a adequa- volvidos, Raquel conta que considerado pela operadora.”
ção das operadoras quanto à em determinada ocasião uma
Margem de Solvência, o im- operadora do interior de São Trajetória
pacto econômico do Ressar- Paulo desejava arrendar leitos Com clientes em 23 Esta-
cimento ao SUS ou mesmo os hospitalares e na linha de tra-
efeitos da crise econômica, tamento igualitário pretendia dos, a Strategy vem crescendo
além da redução de benefici- fazê-lo com o mesmo perfil de no segmento de Cooperativas
ários, sobre as operadoras de remuneração e quantidade de Médicas, como as Unimeds.
planos de saúde”, explica. leitos em dois hospitais da re- Também estão no rol de seus
gião. Após a análise estatística clientes operadoras exclusi-
“Ao invés de realizar todo o dos dados de atenção à saúde vamente Odontológicas, me-
projeto e apresentar o resulta- por perfil de atendimento em dicina de grupo, autogestões
do para a diretoria ou superin- cada uma destas entidades foi e seguradoras de grande por-
tendência que nos contrata de possível recomendar a quanti- te. A concentração de clientes
forma totalmente desconecta- dade ideal de leitos para cada está na região Sudeste do país
da da equipe operacional, rea- prestador, de forma que o volu- e o atendimento parte sempre
lizamos uma série de levanta- me total de leitos inicialmente de uma de suas unidades em
mentos, consideramos motivos imaginado pela operadora foi São Paulo, Rio de Janeiro ou
não econômicos na nossa aná- validado. “Construímos um Belo Horizonte. H
lise a atribuímos pesos e medi- cenário em que era mais viável

190 healthcaremanagement.com.br | edição 47 | HEALTHCARE Management
   185   186   187   188   189   190   191   192   193   194   195