Page 79 - Sandra Passos
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Apenas 2% do total de laboratórios
no país possuem selo de
acreditação
AAssim como acontece com os hospitais, o processo de acre-
ditação de laboratórios clínicos é voluntário. Os requisitos são
baseados em normas específicas de qualidade, que contemplam
atividades como o atendimento à legislação vigente, cuidado ao
paciente, realização de exames, calibração de aparelhos e capaci-
tação da equipe.
Para gerenciar e supervisionar o procedimento de acreditação,
a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
(SBPC/ML) criou, em 1998, o Programa de Acreditação de Labo-
ratórios Clínicos (PALC), que realiza auditorias e determina se as
unidades atendem aos requisitos predeterminados para exercer as
tarefas a que se propõe.
Segundo Guilherme Ferreira de Oliveira, membro da Comissão
de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, o
PACL utiliza critérios técnicos atualizados a cada três anos e rela-
cionados a todas as fases dos processos laboratoriais. Tais critérios
são harmonizados internacionalmente de modo a contemplar a
melhoria contínua, os avanços científicos e tecnológicos.
“Um laboratório clínico acreditado deve ter seus processos
controlados, sendo sua competência técnica avaliada por meio de
programas de proficiência e auditorias periódicas. As auditorias
são realizadas por profissionais capacitados, ligados a entidade
independente e visam assegurar a produção de resultados de exa-
mes confiáveis, que possam servir de base para decisões médicas”,
explica o profissional sobre os processos de auditorias.
Recentemente, o PALC passou por uma revisão. Os novos re-
quisitos conferem à Norma do Programa um adequado alinha-
mento às boas práticas internacionais em medicina laboratorial,
incluindo diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS),
Norma ISO 15189, um padrão internacional específico para la-
boratórios clínicos, e Norma ISQua, importante certificadora de
programas na área da saúde.
Para Oliveira, a progressiva evolução da Norma PACL concretiza o
compromisso do Programa com os laboratórios acreditados, provo-
cando o aprimoramento continuado do sistema de gestão das organi-
zações, visando maior competitividade e sustentabilidade de mercado.
79HEALTHCARE Management | edição 47 | healthcaremanagement.com.br
no país possuem selo de
acreditação
AAssim como acontece com os hospitais, o processo de acre-
ditação de laboratórios clínicos é voluntário. Os requisitos são
baseados em normas específicas de qualidade, que contemplam
atividades como o atendimento à legislação vigente, cuidado ao
paciente, realização de exames, calibração de aparelhos e capaci-
tação da equipe.
Para gerenciar e supervisionar o procedimento de acreditação,
a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
(SBPC/ML) criou, em 1998, o Programa de Acreditação de Labo-
ratórios Clínicos (PALC), que realiza auditorias e determina se as
unidades atendem aos requisitos predeterminados para exercer as
tarefas a que se propõe.
Segundo Guilherme Ferreira de Oliveira, membro da Comissão
de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC) da SBPC/ML, o
PACL utiliza critérios técnicos atualizados a cada três anos e rela-
cionados a todas as fases dos processos laboratoriais. Tais critérios
são harmonizados internacionalmente de modo a contemplar a
melhoria contínua, os avanços científicos e tecnológicos.
“Um laboratório clínico acreditado deve ter seus processos
controlados, sendo sua competência técnica avaliada por meio de
programas de proficiência e auditorias periódicas. As auditorias
são realizadas por profissionais capacitados, ligados a entidade
independente e visam assegurar a produção de resultados de exa-
mes confiáveis, que possam servir de base para decisões médicas”,
explica o profissional sobre os processos de auditorias.
Recentemente, o PALC passou por uma revisão. Os novos re-
quisitos conferem à Norma do Programa um adequado alinha-
mento às boas práticas internacionais em medicina laboratorial,
incluindo diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS),
Norma ISO 15189, um padrão internacional específico para la-
boratórios clínicos, e Norma ISQua, importante certificadora de
programas na área da saúde.
Para Oliveira, a progressiva evolução da Norma PACL concretiza o
compromisso do Programa com os laboratórios acreditados, provo-
cando o aprimoramento continuado do sistema de gestão das organi-
zações, visando maior competitividade e sustentabilidade de mercado.
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