Page 40 - Saúde se faz com Amor
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IGO

Fábricio Avini

CEO da Salux

MODELO MONOLÍTICO X MÓDULOS INTEGRADOS

Mesmo sendo e Terapêutico (SADT) inte- transparente, os mais diversos
hoje um em- grado ao faturamento, do que sistemas que estarão rodando.
preendedor propriamente como uma fer-
de Health-IT ramenta de suporte à decisão Imaginem um ambiente
(HIT), conservo muito pre- clínica. Mas todos os hospitais hospitalar em que temos um
sente o pensamento de quan- precisam faturar, controlar es- fornecedor principal. Ele será
do comecei a atuar na Saúde toques, comprar medicamen- a plataforma-base das solu-
e vivenciei mais de perto os tos etc. Sendo assim, como ções existentes e de vários
desafios da área – parece que agregar soluções avançadas sistemas especialistas, poden-
ainda ando naquele All-star com alto impacto e resultado, do estar também conectado
amarelo em que escrevi “You sem deixar de lado estas fun- ao ambiente. Isso sem falar
may say I´m a dreamer but I´m ções básicas e essenciais? nas inovações, que o próprio
not the only one...”. hospital poderá desenvolver
Refletindo sobre o melhor Primeiro, defendo que cada e integrar a um padrão de in-
modelo de HIT, acima do in- fornecedor deva entender formações fornecido pela pla-
teresse de empresário, visitei qual seu melhor – conheça-te taforma, como se tivéssemos
muitos hospitais fora do país, a ti mesmo – e focar nisto. E uma App Store com aplicações
o que tornou ainda mais claro não querendo abraçar o mun- para serem “consumidas”.
meu entendimento sobre qual do a cada nova tendência,
caminho seria melhor para a blindando novos entrantes. Essa é a tendência em que
área de sistemas de Saúde. Sem fechar os olhos, claro, acredito, mais do que no
Se olharmos para nosso his- para um roadmap orientado modelo atual monolítico – o
tórico de HIT no Brasil, evi- às best practices de HIT, mas qual uma grande solução é
denciamos que a área nasceu sempre receptivo para que o entendida como única e su-
de uma obrigação inicial de cliente acesse soluções glo- ficiente para atender todas as
apresentação de contas hos- bais, que já tenham caminho demandas – em prejuízo de
pitalares, evoluindo para uma para resolver problemas que um modelo modular, em que
visão “moderna” de Enterpri- apenas com alta especializa- cada módulo cumpre seu pa-
se Resource Planning (ERP) ção podem ser resolvidos. pel com alta especialização e
– com muitos anos de atraso maior resolubilidade.
em relação à indústria – e, Dessa premissa, em que
posteriormente, em direção cada fornecedor deve focar no Mesmo com os desafios de
aos Prontuários Eletrônicos que é melhor e permitir que um fornecedor de software
do Paciente (PEP). outras soluções se integrem ao hospitalar, desde o início fi-
Nossos PEPs nasceram mui- ecossistema da Saúde, surge o quei atento ao mercado global
to mais como “requisitores” grande desafio de integração, de soluções especializadas,
de ordens para farmácia ou no qual é fundamental termos adotando, já em 2008, o pa-
Serviço de Apoio Diagnóstico a padronização das informa- drão de integração HL7. Fruto
ções e também ferramen- deste direcionamento e aber-
tas que gerenciem, de forma tura, recentemente, iniciamos
um grande projeto de integra-

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