Page 47 - Saúde se faz com Amor
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apenas dois anos de atuação, Hospital Oncológico Infantil
Octávio Lobo, administrado pela Pró-Saúde, é referência em
diagnóstico e tratamento especializado no Norte e Nordeste
NNo dia 20 de julho, a equipe da Healthcare Ma- As longas distâncias são um
nagement embarcou em uma viagem a Belém grande desafio para Stéphanie
(PA). O destino era o Hospital Oncológico Infan- K. Valdivia Mengarda, diretora
til Octávio Lobo (HOIOL), gerido pela Pró-Saúde de apoio do Hospital, que tem
(Associação Beneficente de Assistência Social e a tarefa de manter abastecido
Hospitalar). O Hospital, 100% SUS, foi inaugurado o estoque de materiais da ins-
em outubro de 2015 e é o primeiro da região Norte tituição. “Setores como o de
dedicado ao câncer infanto-juvenil. Seu financia- Suprimentos são o coração do
mento é feito pelo Governo do Estado do Pará, que Hospital. Não adianta ter mé-
arca com 85% dos recursos necessários para a ma- dicos, enfermeiros, ter a sala
nutenção da unidade, e pelo Governo Federal que pronta e montada se não tiver
repassa os 15% dos recursos restantes. um fio para operar.”
Prestes a completar dois anos, o Hospital já
possui a acreditação ONA Nível I e é habilita- A diretora de apoio ressalta
do pelo Ministério da Saúde como a mais nova ainda que a acreditação hos-
Unidade de Assistência de Alta Complexidade pitalar ajudou não apenas o
em Oncologia (Unacon) da região Amazônica. HOIOL a elevar seu padrão de
“Em menos de dois anos já conseguimos ze- qualidade, como também seus
rar a fila de oncologia pediátrica infanto-juvenil. fornecedores. “O Hospital não
Hoje, não há nenhum paciente que nós temos consegue ser acreditado se os
conhecimento que esteja aguardando na fila”, seus fornecedores não estive-
afirma Paulo Czrnhak, diretor Operacional da rem no mesmo nível. Temos
Pró-Saúde no Pará. um grau de exigência para pa-
Ainda de acordo com Czrnhak, em menos de nificadora, por exemplo. Faze-
dois anos, foram descobertos mais de 400 novos mos visitas técnicas, diagnosti-
casos no Estado do Pará, grande parte do inte- camos a não conformidade dos
rior paraense. “Cerca de 75% dos nossos pacien- parceiros, deixamos um plano
tes são do interior do Pará. E estamos falando de ação com metas responsá-
de um Estado onde o acesso é muito limitado. veis para que eles continuem
Em algumas regiões, são necessárias de 12 a 15 sendo nossos fornecedores.”
horas de barco para o paciente chegar a um cen-
tro de referência. Em outros lugares, apenas via Os números explicam ainda
aérea e, mesmo assim, nós conseguimos superar mais o porquê do Oncológico
esses desafios.” Infantil ser referência em diag-
nóstico e tratamento especia-
lizado no Norte e Nordeste do
47HEALTHCARE Management | edição 49 | healthcaremanagement.com.br
Octávio Lobo, administrado pela Pró-Saúde, é referência em
diagnóstico e tratamento especializado no Norte e Nordeste
NNo dia 20 de julho, a equipe da Healthcare Ma- As longas distâncias são um
nagement embarcou em uma viagem a Belém grande desafio para Stéphanie
(PA). O destino era o Hospital Oncológico Infan- K. Valdivia Mengarda, diretora
til Octávio Lobo (HOIOL), gerido pela Pró-Saúde de apoio do Hospital, que tem
(Associação Beneficente de Assistência Social e a tarefa de manter abastecido
Hospitalar). O Hospital, 100% SUS, foi inaugurado o estoque de materiais da ins-
em outubro de 2015 e é o primeiro da região Norte tituição. “Setores como o de
dedicado ao câncer infanto-juvenil. Seu financia- Suprimentos são o coração do
mento é feito pelo Governo do Estado do Pará, que Hospital. Não adianta ter mé-
arca com 85% dos recursos necessários para a ma- dicos, enfermeiros, ter a sala
nutenção da unidade, e pelo Governo Federal que pronta e montada se não tiver
repassa os 15% dos recursos restantes. um fio para operar.”
Prestes a completar dois anos, o Hospital já
possui a acreditação ONA Nível I e é habilita- A diretora de apoio ressalta
do pelo Ministério da Saúde como a mais nova ainda que a acreditação hos-
Unidade de Assistência de Alta Complexidade pitalar ajudou não apenas o
em Oncologia (Unacon) da região Amazônica. HOIOL a elevar seu padrão de
“Em menos de dois anos já conseguimos ze- qualidade, como também seus
rar a fila de oncologia pediátrica infanto-juvenil. fornecedores. “O Hospital não
Hoje, não há nenhum paciente que nós temos consegue ser acreditado se os
conhecimento que esteja aguardando na fila”, seus fornecedores não estive-
afirma Paulo Czrnhak, diretor Operacional da rem no mesmo nível. Temos
Pró-Saúde no Pará. um grau de exigência para pa-
Ainda de acordo com Czrnhak, em menos de nificadora, por exemplo. Faze-
dois anos, foram descobertos mais de 400 novos mos visitas técnicas, diagnosti-
casos no Estado do Pará, grande parte do inte- camos a não conformidade dos
rior paraense. “Cerca de 75% dos nossos pacien- parceiros, deixamos um plano
tes são do interior do Pará. E estamos falando de ação com metas responsá-
de um Estado onde o acesso é muito limitado. veis para que eles continuem
Em algumas regiões, são necessárias de 12 a 15 sendo nossos fornecedores.”
horas de barco para o paciente chegar a um cen-
tro de referência. Em outros lugares, apenas via Os números explicam ainda
aérea e, mesmo assim, nós conseguimos superar mais o porquê do Oncológico
esses desafios.” Infantil ser referência em diag-
nóstico e tratamento especia-
lizado no Norte e Nordeste do
47HEALTHCARE Management | edição 49 | healthcaremanagement.com.br