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DERES E PRÁTICAS

tégia clara, falta o trabalho com as
pessoas, não basta dar o treinamento
operacional do sistema, precisamos
efetivamente capacitá-las”, critica.

Nesse sentido, de acordo com o exe-
cutivo, não é possível pensar em me-
lhorar a gestão de forma contínua e
sustentável trabalhando apenas as
questões tecnológicas. “Quando fala-
mos de maturidade de gestão, falamos
necessariamente de cinco elementos:
governança corporativa, estratégia em-
presarial, tecnologias de gestão, gestão
de processos e gestão de pessoas.”

O caminho das pedras Hospital-empresa “ROBERTO GORDILHO,
“Quando falamos de estratégia, CEO da GesSaúde
O Programa de Aceleração da Matu- governança, BPM, tecnologias
ridade de Gestão da Saúde (PROAMA),
desenvolvido pela GesSaúde, foi criado e gestão de pessoas, muitos
para endereçar as necessidades e ama- gestores se sentem perdidos,
durecer a gestão de hospitais de peque- mas essa é a nova realidade
no e médio porte. do mercado de trabalho e dos

O projeto contempla diversas atividades – hospitais. O gestor precisa
como workshops, revisão do plano empre- de conhecimento técnico e
sarial (planejamento estratégico) e progra- conhecimento de gestão”, diz
ma de capacitação – que são desenvolvidas Gordilho. Para o CEO da GesSaúde,
ao longo de 12 meses para criar uma nova “os gestores são excelentes
cultura no hospital, focada em resultados técnicos que foram promovidos,
para o paciente e para a instituição. mas a grande maioria deles
não tem conhecimento dos
“Não é possível evoluir uma instituição fundamentos básicos de gestão,
sem evoluir as pessoas. Por isso, nosso aprendem fazendo”. Segundo
foco, tanto no PROAMA, como nos pro- o executivo, esse fenômeno
gramas de treinamento, é preparar e ca- é resultado do trabalho das
pacitar gestores para um mundo em que faculdades da área de Saúde, que
o hospital é uma empresa que precisa ser não preparam os profissionais
eficiente e dar resultados, tanto para o pa- para fazerem gestão. “É necessário
ciente quanto para a instituição”, explica equilibrar a gestão empresarial e a
Roberto Gordilho, CEO da GesSaúde. gestão assistencial, gerando assim
resultados para o paciente e para a
Além do PROAMA, Gordilho aconse- instituição. Porém, muitos gestores
lha que, para que os hospitais aumentem não foram preparados para esse
a sua maturidade de gestão, é necessá-
rio a união em parcerias de resultados. mundo.”
“Esse é o modelo de trabalho onde as
instituições se unem com um objetivo
específico para potencializar e alcançar
resultados que individualmente seriam
mais difíceis ou inviáveis de conseguir
sozinhas”, finaliza.

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