Page 74 - Excelência da Saúde | 2017
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deres e Práticas

‘ OS GESTORES NÃO PODEM OLHAR MAIS
PARA O ORÇAMENTO EMPRESARIAL
APENAS COMO UMA FERRAMENTA
FINANCEIRA, MAS SIM COMO UMA
FERRAMENTA DE TOMADA DE DECISÃO,
QUE ASSOCIADA AO PLANO ESTRATÉGICO,
VENHA PREPARAR A ORGANIZAÇÃO PARA
OS EXERCÍCIOS VINDOUROS.”

Eduardo Regonha, sócio e
diretor-executivo da XHL
Consultoria.

índices de reajustes. É necessário entender com acompanhamento do planeja-
clareza os objetivos da empresa para o futuro e do versus o realizado por cen-
refletir no orçamento todas as premissas defini- tro de custo e o global.”
das pela direção, valorizando e quantificando
as ações do planejamento estratégico através do Vilma Neri Shinsato, direto-
orçamento, considerar os investimentos que se- ra-administrativa do Hospital
rão realizados, os movimentos que a instituição Unimed Araçatuba, defende a
vem adotando para alcançar seus objetivos, as importância de investir em fer-
transformações internas, as sazonalidades, en- ramentas sólidas e confiáveis
fim, todos os aspectos que possam interferir no que mostrem o cenário atual de
resultado da organização devem, de alguma for- maneira macro, sinalizando as
ma, ser abordados no processo orçamentário. possibilidades e riscos. “O maior
desafio é o direcionamento es-
Para verificar se os objetivos estão sendo tratégico linear em busca de
alcançados, Silvia explica que todo mês é rea- objetivos sistêmicos e isso só foi
lizado um acompanhamento para identificar o possível com a implantação de
que está saindo conforme o orçamento (plane- ferramentas de gestão alinhadas
jado) e o que não está e que precisará de ações com nosso planejamento estra-
corretivas, justificativas por parte do gestor res- tégico, como a política de custos
ponsável pela unidade de negócio. “Fazemos o e orçamentária.” H
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