Page 132 - Grupo Mídia - 10 Anos
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SIÊ
as empresas, os programas são definidos a de investimentos e renegocia- no de saúde ainda é um dos
quatro mãos com os clientes, assegurando um ção de contratos como impor- maiores objetos de desejo dos
ROI (Retorno sobre Investimento) baseado tantes estratégias. “Em casos brasileiros. E quem desejaria
em cada business case, obtido através da es- extremos, abrimos mão de um serviço ruim? Ninguém.
tabilização da saúde e melhora da qualidade contratos que dão prejuízo.” As operadoras precisam tra-
de vida de seus colaboradores e dependentes.” balhar para minimizar essa
Há também o importan- imagem, esclarecendo dúvi-
Apesar de manter a trajetória de desacelera- te trabalho de esclarecer o das e incentivando o diálogo
ção em sintonia com a recessão econômica, o cliente sobre as normas con- com seus públicos.”
segmento de planos de saúde mostra resiliên- tratuais, uma vez que, segun-
cia, já que a redução do número de beneficiá- do Akl, o desconhecimento Já sobre a relação das ope-
rios foi bem menor que a queda do emprego acaba sendo a principal causa radoras com o público da
e do PIB, nos últimos doze meses terminados da judicialização da Saúde. Saúde Suplementar, o CEO
em dezembro de 2016. Enquanto os planos de “Outra prioridade é estimular da AxisMed acredita que
saúde registraram queda de 2,8%, o PIB deve os beneficiários a fazer a sua o contexto atual da saúde
sofrer uma retração de 3,5% (Focus) e o esto- parte pela saúde: alimentação brasileira exige uma ampla
que de empregos, 3,3%. saudável, prática de exercícios e constante reformulação
físicos, ida regular ao médico nas atribuições dos diferen-
Mohamad Akl, presidente da Central Na- e realização dos exames re- tes players envolvidos neste
cional Unimed, acredita que com a inflação comendados. Vale ressaltar mercado. “Os planos de saú-
sob controle, abre-se espaço para a redução que as operadoras de planos de necessitam assumir novas
mais rápida e consistente das taxas de juros. de saúde atendem 48 milhões atribuições para exercer sua
“Esperamos que, com isso, a economia rea- de brasileiros. Casos excep- função de coordenadores de
ja mais fortemente no segundo semestre do cionais de insatisfação dos gestão de rede, com o propó-
ano. É provável, portanto, que o mercado de clientes ganham grande re- sito de gerenciar seu desem-
saúde suplementar se estabilize. Mas as ope- percussão na mídia e inflam penho; de acesso, para regu-
radoras só devem voltar a crescer em 2018.” uma visão negativa sobre as lar seu uso correto; e do risco
operadoras. Mas ter um pla- de saúde populacional.” H
Para vencer esses desafios, o executivo pau-
ta austeridade nos gastos, avaliação criteriosa
Da esquerda
para a direita,
Solange
Beatriz Palheiro
Mendes,
presidente da
FenaSaúde;
Cesar Rodriguez
Dominguez,
CEO da
AxisMed; e
Mohamad Akl,
presidente da
Central Nacional
Unimed
132 healthcaremanagement.com.br | edição 46 | HEALTHCARE Management
as empresas, os programas são definidos a de investimentos e renegocia- no de saúde ainda é um dos
quatro mãos com os clientes, assegurando um ção de contratos como impor- maiores objetos de desejo dos
ROI (Retorno sobre Investimento) baseado tantes estratégias. “Em casos brasileiros. E quem desejaria
em cada business case, obtido através da es- extremos, abrimos mão de um serviço ruim? Ninguém.
tabilização da saúde e melhora da qualidade contratos que dão prejuízo.” As operadoras precisam tra-
de vida de seus colaboradores e dependentes.” balhar para minimizar essa
Há também o importan- imagem, esclarecendo dúvi-
Apesar de manter a trajetória de desacelera- te trabalho de esclarecer o das e incentivando o diálogo
ção em sintonia com a recessão econômica, o cliente sobre as normas con- com seus públicos.”
segmento de planos de saúde mostra resiliên- tratuais, uma vez que, segun-
cia, já que a redução do número de beneficiá- do Akl, o desconhecimento Já sobre a relação das ope-
rios foi bem menor que a queda do emprego acaba sendo a principal causa radoras com o público da
e do PIB, nos últimos doze meses terminados da judicialização da Saúde. Saúde Suplementar, o CEO
em dezembro de 2016. Enquanto os planos de “Outra prioridade é estimular da AxisMed acredita que
saúde registraram queda de 2,8%, o PIB deve os beneficiários a fazer a sua o contexto atual da saúde
sofrer uma retração de 3,5% (Focus) e o esto- parte pela saúde: alimentação brasileira exige uma ampla
que de empregos, 3,3%. saudável, prática de exercícios e constante reformulação
físicos, ida regular ao médico nas atribuições dos diferen-
Mohamad Akl, presidente da Central Na- e realização dos exames re- tes players envolvidos neste
cional Unimed, acredita que com a inflação comendados. Vale ressaltar mercado. “Os planos de saú-
sob controle, abre-se espaço para a redução que as operadoras de planos de necessitam assumir novas
mais rápida e consistente das taxas de juros. de saúde atendem 48 milhões atribuições para exercer sua
“Esperamos que, com isso, a economia rea- de brasileiros. Casos excep- função de coordenadores de
ja mais fortemente no segundo semestre do cionais de insatisfação dos gestão de rede, com o propó-
ano. É provável, portanto, que o mercado de clientes ganham grande re- sito de gerenciar seu desem-
saúde suplementar se estabilize. Mas as ope- percussão na mídia e inflam penho; de acesso, para regu-
radoras só devem voltar a crescer em 2018.” uma visão negativa sobre as lar seu uso correto; e do risco
operadoras. Mas ter um pla- de saúde populacional.” H
Para vencer esses desafios, o executivo pau-
ta austeridade nos gastos, avaliação criteriosa
Da esquerda
para a direita,
Solange
Beatriz Palheiro
Mendes,
presidente da
FenaSaúde;
Cesar Rodriguez
Dominguez,
CEO da
AxisMed; e
Mohamad Akl,
presidente da
Central Nacional
Unimed
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