Page 38 - Grupo Mídia - 10 Anos
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IGO
OS BONS Felipe Kietzmann
PROFISSIONAIS DE
COMPLIANCE NASCEM Advogado, especialista em
OU SÃO CRIADOS? Compliance, Direito Empresarial
e Governança Corporativa.
Atualmente, é diretor regional
de Compliance e presidente da
Comissão de Ética da ABIMED
OBrasil já abriu os desafios éticos inerentes às âmbito corporativo é uma
olhos para a impor- atividades da empresa e até obrigação de todos os cola-
tância da área de mesmo sua função social e boradores, diretos e indi-
Compliance, que auxilia as interesses legítimos da so- retos, e em especial da alta
organizações a estruturar re- ciedade. Isso explica a de- administração.
gras de conduta, treinamen- nominação de programas de
tos, controles e processos Ética ou Integridade – e não Assim, desviando por um
internos, dentre outras medi- apenas de Compliance (lite- momento o foco dos Progra-
das, tudo para assegurar um ralmente, “conformidade”). mas de Compliance e ana-
comportamento íntegro por lisando os profissionais que
parte dos seus colaboradores. Os desafios das organiza- atuam essencialmente para
ções em relação a Complian- garantir sua efetividade, pro-
Também evoluiu a visão ce, portanto, são cada vez pusemos o questionamen-
das empresas sobre o chama- maiores. Igualmente, ganha to do título: afinal, os bons
do Programa de Complian- relevância a função de um profissionais de Compliance
ce: se no passado bastava que profissional de Compliance nascem ou são formados?
as organizações reprimis- (muitas vezes denominado
sem condutas ilegais, hoje se Compliance Officer), que é Para responder a essa per-
entende que tais programas contratado pelas empresas gunta, é necessário determinar
devem ir além das leis e re- para atuar como principal quais as competências e com-
gulações aplicáveis, consi- facilitador do tema – sendo portamentos que embasam tal
derando também os riscos e certo que Compliance no juízo de valor acerca de um
profissional de Compliance.
‘ Os desafios das organizações em relação a Compliance, portanto, são cada
vez maiores. Igualmente, ganha relevância a função de um profissional de Com-
pliance (muitas vezes denominado Compliance Officer), que é contratado pelas
empresas para atuar como principal facilitador do tema – sendo certo que Com-
pliance no âmbito corporativo é uma obrigação de todos os colaboradores, diretos
e indiretos, e em especial da alta administração.”
38 healthcaremanagement.com.br | edição 46 | HEALTHCARE Management
OS BONS Felipe Kietzmann
PROFISSIONAIS DE
COMPLIANCE NASCEM Advogado, especialista em
OU SÃO CRIADOS? Compliance, Direito Empresarial
e Governança Corporativa.
Atualmente, é diretor regional
de Compliance e presidente da
Comissão de Ética da ABIMED
OBrasil já abriu os desafios éticos inerentes às âmbito corporativo é uma
olhos para a impor- atividades da empresa e até obrigação de todos os cola-
tância da área de mesmo sua função social e boradores, diretos e indi-
Compliance, que auxilia as interesses legítimos da so- retos, e em especial da alta
organizações a estruturar re- ciedade. Isso explica a de- administração.
gras de conduta, treinamen- nominação de programas de
tos, controles e processos Ética ou Integridade – e não Assim, desviando por um
internos, dentre outras medi- apenas de Compliance (lite- momento o foco dos Progra-
das, tudo para assegurar um ralmente, “conformidade”). mas de Compliance e ana-
comportamento íntegro por lisando os profissionais que
parte dos seus colaboradores. Os desafios das organiza- atuam essencialmente para
ções em relação a Complian- garantir sua efetividade, pro-
Também evoluiu a visão ce, portanto, são cada vez pusemos o questionamen-
das empresas sobre o chama- maiores. Igualmente, ganha to do título: afinal, os bons
do Programa de Complian- relevância a função de um profissionais de Compliance
ce: se no passado bastava que profissional de Compliance nascem ou são formados?
as organizações reprimis- (muitas vezes denominado
sem condutas ilegais, hoje se Compliance Officer), que é Para responder a essa per-
entende que tais programas contratado pelas empresas gunta, é necessário determinar
devem ir além das leis e re- para atuar como principal quais as competências e com-
gulações aplicáveis, consi- facilitador do tema – sendo portamentos que embasam tal
derando também os riscos e certo que Compliance no juízo de valor acerca de um
profissional de Compliance.
‘ Os desafios das organizações em relação a Compliance, portanto, são cada
vez maiores. Igualmente, ganha relevância a função de um profissional de Com-
pliance (muitas vezes denominado Compliance Officer), que é contratado pelas
empresas para atuar como principal facilitador do tema – sendo certo que Com-
pliance no âmbito corporativo é uma obrigação de todos os colaboradores, diretos
e indiretos, e em especial da alta administração.”
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