Page 44 - Mudar é Difícil, porém não Mudar é Fatal
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cado
dos parceiros. “Provavelmen- Nascimento do Medical Valley
te, este será o primeiro case no
Brasil que conectará indústria Em 2015, o governador José ternacional, o grupo formado
com esses tipos de serviços do Ivo Sartori esteve em Erlangen, por organizações públicas e
cluster dentro de uma cadeia na Alemanha, para assinar o privadas ligadas à área da saú-
internacional de valor. O secre- protocolo com o presidente do de trabalhou na elaboração de
tário Fábio Branco (Secretaria Medical Valley, Erich Reinhar- propostas e ações de curto,
do Desenvolvimento Econô- dt, e assim conseguir apoio na médio e longo prazos, na ado-
mico, Ciência e Tecnologia do instalação do cluster no RS, ção de modelo de gestão e de
RS) trouxe a CAPES para este reunindo indústrias, univer- indicadores e metas.
projeto como acelerador desta sidades, centro de pesquisas,
ação no estado, sendo assim um hospitais e o governo do Esta- A internacionalização do
protótipo e exemplo das novas do, através de suas secretarias Medical Valley está sendo de-
estratégias do cluster no país.” relacionadas e autarquias. senvolvida e implementada
pelo governo alemão em três
Agora, as atividades estão Na Alemanha, o Medical países: Brasil; China e Estados
concentradas em preparar to- Valley reúne mais de 500 em- Unidos. Assim, o Rio Grande
dos os parceiros para introdu- presas, entre companhias de do Sul, como estado escolhido
zir suas informações no cluster, grande porte e startups, 16 para esta parceria, irá se juntar
como expertise, tipos de pro- universidades e mais de 40 a Boston e Xangai como regi-
dutos ou serviços e seus objeti- instituições de saúde. A in- ões que estarão atuando em
vos como parceiros do cluster. tenção é que este modelo se estreita cooperação, fomentan-
“Com essas informações vamos reproduza no Estado. O clus- do a indústria e a pesquisa de
encontrar outras companhias e ter que nasce no RS envolve 44 saúde, e criando uma rede de
hospitais do Medical Valley da entidades. Após a missão in- colaboração internacional. H
Alemanha para desenvolver no-
vos projetos e, assim, aumentar “Estou muito
a visibilidade do cluster.” feliz com a
Questionado sobre a atual re- participação
cessão econômica brasileira e do governo
como isso poderá interferir nos nesta iniciativa.
avanços do cluster, Zobel con- Sem isso, não
fessa que o cenário desacelerou seria possível
o progresso até então previstos. expandirmos
“O Brasil está sendo avaliado,
segundo a mídia internacional, em certas
como um país de alto risco para questões
investimentos. Mesmo assim, nós
do Medical Valley da Alemanha para a
ainda estamos sendo procurados implementação
por várias companhias interessa-
das em novas oportunidades no de joint
Brasil. Por isso, estamos muito ventures, novas
otimistas que, mesmo com esses
atrasos, o cluster no Rio Grande companhias e
do Sul será um sucesso na história P&D.” - Tobias
do Estado.” Zobel, diretor-
executivo do
Medical Valley
44 healthcaremanagement.com.br | edição 44 | HEALTHCARE Management
dos parceiros. “Provavelmen- Nascimento do Medical Valley
te, este será o primeiro case no
Brasil que conectará indústria Em 2015, o governador José ternacional, o grupo formado
com esses tipos de serviços do Ivo Sartori esteve em Erlangen, por organizações públicas e
cluster dentro de uma cadeia na Alemanha, para assinar o privadas ligadas à área da saú-
internacional de valor. O secre- protocolo com o presidente do de trabalhou na elaboração de
tário Fábio Branco (Secretaria Medical Valley, Erich Reinhar- propostas e ações de curto,
do Desenvolvimento Econô- dt, e assim conseguir apoio na médio e longo prazos, na ado-
mico, Ciência e Tecnologia do instalação do cluster no RS, ção de modelo de gestão e de
RS) trouxe a CAPES para este reunindo indústrias, univer- indicadores e metas.
projeto como acelerador desta sidades, centro de pesquisas,
ação no estado, sendo assim um hospitais e o governo do Esta- A internacionalização do
protótipo e exemplo das novas do, através de suas secretarias Medical Valley está sendo de-
estratégias do cluster no país.” relacionadas e autarquias. senvolvida e implementada
pelo governo alemão em três
Agora, as atividades estão Na Alemanha, o Medical países: Brasil; China e Estados
concentradas em preparar to- Valley reúne mais de 500 em- Unidos. Assim, o Rio Grande
dos os parceiros para introdu- presas, entre companhias de do Sul, como estado escolhido
zir suas informações no cluster, grande porte e startups, 16 para esta parceria, irá se juntar
como expertise, tipos de pro- universidades e mais de 40 a Boston e Xangai como regi-
dutos ou serviços e seus objeti- instituições de saúde. A in- ões que estarão atuando em
vos como parceiros do cluster. tenção é que este modelo se estreita cooperação, fomentan-
“Com essas informações vamos reproduza no Estado. O clus- do a indústria e a pesquisa de
encontrar outras companhias e ter que nasce no RS envolve 44 saúde, e criando uma rede de
hospitais do Medical Valley da entidades. Após a missão in- colaboração internacional. H
Alemanha para desenvolver no-
vos projetos e, assim, aumentar “Estou muito
a visibilidade do cluster.” feliz com a
Questionado sobre a atual re- participação
cessão econômica brasileira e do governo
como isso poderá interferir nos nesta iniciativa.
avanços do cluster, Zobel con- Sem isso, não
fessa que o cenário desacelerou seria possível
o progresso até então previstos. expandirmos
“O Brasil está sendo avaliado,
segundo a mídia internacional, em certas
como um país de alto risco para questões
investimentos. Mesmo assim, nós
do Medical Valley da Alemanha para a
ainda estamos sendo procurados implementação
por várias companhias interessa-
das em novas oportunidades no de joint
Brasil. Por isso, estamos muito ventures, novas
otimistas que, mesmo com esses
atrasos, o cluster no Rio Grande companhias e
do Sul será um sucesso na história P&D.” - Tobias
do Estado.” Zobel, diretor-
executivo do
Medical Valley
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