Page 123 - Grupo Mídia - 10 Anos
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uindo ‘ NÃO TEMOS NENHUMA PERSPECTIVA DE
rigorosamente o
plano operativo MELHORIA DE REMUNERAÇÃO NO SEGMENTO SUS
EM FUNÇÃO DA FALÊNCIA DAS INSTÂNCIAS FEDERAL,
Revisar e definir protocolos ESTADUAL E MUNICIPAL. ESTE SERÁ UM ANODIFÍCIL E
médicos para obter um desfe- TEREMOS QUE TRABALHAR TRABALHAR AINDA MAIS
cho econômico e assistencial NA NOSSA EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE E CUSTOS.”
melhor é o principal trabalho
da Santa Casa de Porto Ale- Ricardo Englert
gre. O objetivo é deixar o pa-
ciente menos tempo hospita- em um valor semelhante ao de nossas emergências e não
lizado e, consequentemente, do ano passado mesmo não tendo como aumentar o volu-
diminuir os custos. “Isto re- tendo reajuste de receita.” me assistencial por não exis-
presenta a nossa sobrevivên- A instituição prevê um pre- tir recursos. Ou seja, estamos
cia e custamos menos para o juízo de R$ 120 milhões no limitados e a nossa diretriz
SUS, que, mesmo com todos atendimento SUS em 2017 para enfrentar estes desa-
esses cuidados, a cada R$ 100 e, por isso, sua estratégia é fios é seguir rigorosamente o
que a Santa Casa gasta neste ganhar R$ 120 milhões de nosso plano operativo. Des-
sistema, ela recebe apenas R$ resultados nos serviços aces- ta maneira, sem orçamento,
65”, salienta Englert. sórios e não SUS. terá gente desassistida não
só no nosso hospital, como
Ainda de acordo com o O diretor-financeiro da na sociedade como um todo.
diretor-financeiro, nos últi- Santa Casa de Misericórdia A falta de oferta de leitos no
mos três anos a Santa Casa de de Porto Alegre salienta ain- segmento SUS será um gran-
Porto Alegre foi obrigada a da que a instituição é pres- de desafio deste ano. Uma
diminuir a assistência aos pa- sionada fortemente pelo seg- das estratégias para lidar com
cientes pelo SUS. “Deixamos mento SUS por internação. estas dificuldades é a criação
de receber um suplemento “Prevemos continuar com os dos pacotes diferenciados.”
do governo do Estado do Rio problemas de superlotação
Grande do Sul no valor de
R$ 15 milhões anuais e esta Ricardo Englert, Foto: Alexandre Fritsch - Santa Casa
quantia minimizava os pre- diretor-
juízos referentes à defasagem financeiro da
da tabela do SUS.” Santa Casa de
Misericórdia de
Por pouco mais de dois Porto Alegre
anos, a Santa Casa manteve
a mesma produção e núme-
ro de leitos, recebendo R$ 15
milhões a menos até que, em
2015, viu-se obrigada a fechar
113 leitos do SUS por não
conseguir alcançar o resul-
tado esperado. “A nossa es-
tratégia para esse ano é, a
partir do aperfeiçoamento
de processos, manter o nível
de prejuízo na área do SUS
123HEALTHCARE Management | edição 46 | healthcaremanagement.com.br
rigorosamente o
plano operativo MELHORIA DE REMUNERAÇÃO NO SEGMENTO SUS
EM FUNÇÃO DA FALÊNCIA DAS INSTÂNCIAS FEDERAL,
Revisar e definir protocolos ESTADUAL E MUNICIPAL. ESTE SERÁ UM ANODIFÍCIL E
médicos para obter um desfe- TEREMOS QUE TRABALHAR TRABALHAR AINDA MAIS
cho econômico e assistencial NA NOSSA EFICIÊNCIA, PRODUTIVIDADE E CUSTOS.”
melhor é o principal trabalho
da Santa Casa de Porto Ale- Ricardo Englert
gre. O objetivo é deixar o pa-
ciente menos tempo hospita- em um valor semelhante ao de nossas emergências e não
lizado e, consequentemente, do ano passado mesmo não tendo como aumentar o volu-
diminuir os custos. “Isto re- tendo reajuste de receita.” me assistencial por não exis-
presenta a nossa sobrevivên- A instituição prevê um pre- tir recursos. Ou seja, estamos
cia e custamos menos para o juízo de R$ 120 milhões no limitados e a nossa diretriz
SUS, que, mesmo com todos atendimento SUS em 2017 para enfrentar estes desa-
esses cuidados, a cada R$ 100 e, por isso, sua estratégia é fios é seguir rigorosamente o
que a Santa Casa gasta neste ganhar R$ 120 milhões de nosso plano operativo. Des-
sistema, ela recebe apenas R$ resultados nos serviços aces- ta maneira, sem orçamento,
65”, salienta Englert. sórios e não SUS. terá gente desassistida não
só no nosso hospital, como
Ainda de acordo com o O diretor-financeiro da na sociedade como um todo.
diretor-financeiro, nos últi- Santa Casa de Misericórdia A falta de oferta de leitos no
mos três anos a Santa Casa de de Porto Alegre salienta ain- segmento SUS será um gran-
Porto Alegre foi obrigada a da que a instituição é pres- de desafio deste ano. Uma
diminuir a assistência aos pa- sionada fortemente pelo seg- das estratégias para lidar com
cientes pelo SUS. “Deixamos mento SUS por internação. estas dificuldades é a criação
de receber um suplemento “Prevemos continuar com os dos pacotes diferenciados.”
do governo do Estado do Rio problemas de superlotação
Grande do Sul no valor de
R$ 15 milhões anuais e esta Ricardo Englert, Foto: Alexandre Fritsch - Santa Casa
quantia minimizava os pre- diretor-
juízos referentes à defasagem financeiro da
da tabela do SUS.” Santa Casa de
Misericórdia de
Por pouco mais de dois Porto Alegre
anos, a Santa Casa manteve
a mesma produção e núme-
ro de leitos, recebendo R$ 15
milhões a menos até que, em
2015, viu-se obrigada a fechar
113 leitos do SUS por não
conseguir alcançar o resul-
tado esperado. “A nossa es-
tratégia para esse ano é, a
partir do aperfeiçoamento
de processos, manter o nível
de prejuízo na área do SUS
123HEALTHCARE Management | edição 46 | healthcaremanagement.com.br