Page 25 - Mudar é Difícil, porém não Mudar é Fatal
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Tecnologia da Informação permeia cada vez mais o cotidiano das ins-
tituições de saúde em todo o Brasil. O emprego de novos sistemas e dis-
positivos não trazem apenas benefícios para a operação dos hospitais ou
aumentam sua produtividade e, consequentemente, o lucro, mas também
melhoram a segurança do paciente e reduzem o risco de incidência de even-
tos adversos.
Todos esses benefícios não estão limitados apenas ao universo das unida-
des de saúde. Outra beneficiária dessa crescente dependência da TI no setor
é a própria indústria de software e dispositivos, que vem aumentando sua
receita com o crescente investimento.
Um estudo divulgado pelo GVcia – Centro de Tecnologia de Informação
Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Funda-
ção Getúlio Vargas (FGV/EAESP) – em março desse ano, apontou que, em
média, os investimentos em TI em Saúde por parte dos hospitais gira em
torno de 7,6% do faturamento. Em 2011, essa porcentagem era de 7%.
Segundo dados de 2010 da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil
ocupa a 8ª posição no ranking global da saúde, em relação do PIB. No ano
da divulgação do estudo pela OMS, os hospitais privados, em geral, aplica-
ram 4,9% de sua receita em TI e os públicos 4,1% de um PIB total de US$
4,4 trilhões.
Seguindo essa realidade, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Pau-
lo, anunciou, em 2014, um pesado aporte de R$ 180 milhões que serão desti-
nados à adoção de uma nova solução para gerenciar os dados dos pacientes
hospitalares e ambulatoriais da entidade.
A Healthcare Management conversou com o diretor de tecnologia e infor-
mação do Hospital Israelita Albert Einstein, Ricardo Santoro, sobre este e
outros assuntos.
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