Page 104 - Healthcare Management - Edição 53
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LIDADE E SEGURANÇA
apresentadas pelos sistemas de acre- O desafio de manter SÉRGIO BALDISSEROTTO
ditação, eles acabam se tornando um a acreditação superintendente do Hospital
instrumento para conduzir o hospital
para uma visão de assistência centrada Se enfrentar todo o processo de São Lucas da PUCRS
no paciente, trazendo qualidade ao ser- adaptação e reestruturação exigidos
viço prestado. pelas certificadoras já é um desafio,
imagine manter a acreditação e, pe-
“Eles exigem maior controle de pro- riodicamente, passar por todo o pro-
cessos internos, além do trabalho em cesso novamente. O superintendente
equipe em cima de planos e projetos do Hospital São Lucas, da PUCRS,
terapêuticos estruturados e personali- conta que a manutenção da qualidade
zados para as necessidades de cada pa- é totalmente dependente da compre-
ciente. Isso significa assistência certa, ensão da importância do trabalho de
no lugar certo, no tempo certo, pelas cada um dentro da instituição.
pessoas corretas, respeitando os pre-
ceitos de segurança, eficiência e acolhi- “É fundamental que as unidades de
mento utilizando protocolos institu- saúde estejam estruturadas para mo-
cionais”, acrescenta o superintendente nitorar continuamente metas de qua-
Sérgio Baldisserotto. lidade, segurança assistencial, adesão
a protocolos institucionais e desfe-
Participar de um processo de acredi- chos clínicos. A evidência gerada por
tação é considerado um grande desafio estes dados e as informações obtidas
por todas as instituições de saúde que da percepção do cliente, através dos
enfrentam a auditoria dos órgãos cer- canais de ouvidoria e pesquisas de
tificadores. Esse processo exige uma satisfação, são essenciais na revisão
maturidade institucional em todos os contínua de processos na busca e ma-
níveis, o que requer uma visão sistêmica nutenção da qualidade assistencial”.
do papel de cada colaborador dentro do
processo assistencial para que se chegue
à meta de excelência nos desfechos clí-
nicos. O nível de comprometimento de
cada profissional e o entendimento do
seu papel dentro do processo são essen-
ciais para o resultado.
Baldisserotto destaca ainda que os hos-
pitais são sistemas resilientes que, muitas
vezes, precisam mudar suas configura-
ções quando expostos a situações inusita-
das. Por esse motivo, as pessoas precisam
ter padronizações que tragam segurança,
mas, ao mesmo tempo, devem manterá a
capacidade de adaptabilidade.
“Nesse sentido, o grande desfio do
processo de acreditação é realizar uma
boa comunicação, estabelecendo o sen-
timento de pertencimento da equipe
de trabalho. A comunicação é central.
Ela interliga todos os processos, tanto
na beira de leito como na área admi-
nistrativa. Todos têm importância para
que valor seja agregado a assistência ao
cliente levando”, completa o executivo.
104 healthcaremanagement.com.br | edição 53 | HEALTHCARE Management
apresentadas pelos sistemas de acre- O desafio de manter SÉRGIO BALDISSEROTTO
ditação, eles acabam se tornando um a acreditação superintendente do Hospital
instrumento para conduzir o hospital
para uma visão de assistência centrada Se enfrentar todo o processo de São Lucas da PUCRS
no paciente, trazendo qualidade ao ser- adaptação e reestruturação exigidos
viço prestado. pelas certificadoras já é um desafio,
imagine manter a acreditação e, pe-
“Eles exigem maior controle de pro- riodicamente, passar por todo o pro-
cessos internos, além do trabalho em cesso novamente. O superintendente
equipe em cima de planos e projetos do Hospital São Lucas, da PUCRS,
terapêuticos estruturados e personali- conta que a manutenção da qualidade
zados para as necessidades de cada pa- é totalmente dependente da compre-
ciente. Isso significa assistência certa, ensão da importância do trabalho de
no lugar certo, no tempo certo, pelas cada um dentro da instituição.
pessoas corretas, respeitando os pre-
ceitos de segurança, eficiência e acolhi- “É fundamental que as unidades de
mento utilizando protocolos institu- saúde estejam estruturadas para mo-
cionais”, acrescenta o superintendente nitorar continuamente metas de qua-
Sérgio Baldisserotto. lidade, segurança assistencial, adesão
a protocolos institucionais e desfe-
Participar de um processo de acredi- chos clínicos. A evidência gerada por
tação é considerado um grande desafio estes dados e as informações obtidas
por todas as instituições de saúde que da percepção do cliente, através dos
enfrentam a auditoria dos órgãos cer- canais de ouvidoria e pesquisas de
tificadores. Esse processo exige uma satisfação, são essenciais na revisão
maturidade institucional em todos os contínua de processos na busca e ma-
níveis, o que requer uma visão sistêmica nutenção da qualidade assistencial”.
do papel de cada colaborador dentro do
processo assistencial para que se chegue
à meta de excelência nos desfechos clí-
nicos. O nível de comprometimento de
cada profissional e o entendimento do
seu papel dentro do processo são essen-
ciais para o resultado.
Baldisserotto destaca ainda que os hos-
pitais são sistemas resilientes que, muitas
vezes, precisam mudar suas configura-
ções quando expostos a situações inusita-
das. Por esse motivo, as pessoas precisam
ter padronizações que tragam segurança,
mas, ao mesmo tempo, devem manterá a
capacidade de adaptabilidade.
“Nesse sentido, o grande desfio do
processo de acreditação é realizar uma
boa comunicação, estabelecendo o sen-
timento de pertencimento da equipe
de trabalho. A comunicação é central.
Ela interliga todos os processos, tanto
na beira de leito como na área admi-
nistrativa. Todos têm importância para
que valor seja agregado a assistência ao
cliente levando”, completa o executivo.
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